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Política Quarta-feira, 26 de Março de 2025, 14:05 - A | A

Quarta-feira, 26 de Março de 2025, 14h:05 - A | A

em entrevista

Após se tornar réu no STF, Bolsonaro dispara: "Eles têm algo pessoal contra mim"

As acusações são muito graves e infundadas”, declarou Bolsonaro

Lucione Nazareth/Fatos de Brasília

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em coletiva aos jornalistas nesta quarta-feira (26.03), disse que a acusação contra ele sobre tentativa de golpe de Estado “são infundadas”, e que “parece que é algo pessoal contra ele”.

As declarações ocorreram ao comentar a decisão da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que o tornou réu, junto com outras sete pessoas, por uma tentativa de golpe de Estado. Ele passa a responder à ação penal que pode resultar em condenação de até 43 anos de prisão. 

Bolsonaro declarou que usou lives, transmissões ao vivo nas redes sociais, para desencorajar manifestações violentas, citando trecho de um pronunciamento realizado em 2022. “As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas. Os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio, cerceamento do direito de ir e vir”, disse o ex-presidente ao citar o trecho.

Contudo, segundo ele, o ministro-relator do processo, Alexandre de Moraes, não teria anexado esses fatos na denúncia à Procuradoria-Geral da República (PGR). “Parece que eles têm algo pessoal contra mim, e as acusações são muito graves e infundadas”, declarou Bolsonaro.

Em outro ponto, o ex-presidente citou que a PGR realizou mais de 500 acordos de ANPP (Acordo de Não Persecução Penal), contudo, nenhum deles consta seu nome (Jair Bolsonaro) como um dos incentivadores dos atos antidemocráticos de 8 janeiro. 

“Dois anos de investigação e não descobriram quem, porventura, seria esse líder. Assisti ontem e hoje o senhor Alexandre de Moraes dizer que assinaram ANPP (Acordo de Não Persecução Penal). Essas pessoas admitiram que estavam num golpe. 500 pessoas e ninguém sabia. Nesse acordo, ninguém cita meu nome. 500 pessoas e ninguém cita meu nome”, disse Bolsonaro. 

Sobre a tentativa de golpe, o ex-chefe do Executivo argumentou que assinar um decreto não significaria nada, admitindo que discutiu "hipóteses de dispositivos constitucionais" com os comandantes das Forças Armadas. 

“Os comandantes jamais embarcariam numa aventura. Eu discuti hipóteses de dispositivos constitucionais. Isso não é crime”, destacou. 

Já em relação à acusação de depredação de patrimônio, o ex-presidente lembrou que no 8 de janeiro estava nos Estados Unidos: "Só se for por telepatia".

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