Agência Gov | Via Ministério da Saúde

Na última quinta-feira (27/3), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou da Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil – Ministério de Madureira (Conamad) para pedir apoio das religiões em defesa da vida. Durante o encontro, o ministro reforçou o compromisso do Governo Federal de buscar apoio em todas as frentes da sociedade e de todas as religiões no incentivo à vacinação e proteção à vida por meio dos imunizantes.

Ao reiterar a importância da ciência, o ministro Padilha lembrou do período em que apoliomielite, conhecida como paralisia infantil, dizimava a vida das crianças brasileiras. “Vacina é vida. OZé Gotinhaé fruto da sabedoria, do conhecimento, da ciência e de estudos testados ao longo de tantos anos”, disse o ministro.

No mesmo dia, em São Paulo, O Zé Gotinha foi até a Neo Química Arena, onde iria ocorrer um jogo clássico entre Corinthians e Palmeiras pelo Campeonato Paulista de futebol masculino. Antes da partida, Zé Gotinha entrou em campo e chamou a torcida paulista para manter a caderneta de vacinação em dia. O chamado vale para adultos e crianças.

O ministro Alexandre Padilha participou da mobilização com a torcida no estádio. “A ideia de trazer o Zé Gotinha para as torcidas uniformizadas e nos espaços esportivos é mostrar para todo mundo que, se hoje estamos aqui, protegidos e com a possibilidade de torcermos e vibrarmos com o nosso time – sem qualquer tipo de distanciamento – é porque as vacinas nos protegeram”, destacou o ministro da Saúde.

Essas ações de divulgação fazem parte da estratégia do Ministério da Saúde para divulgar a Campanha de vacinação contra a Gripe. O Ministério da Saúde já iniciou a distribuição de 35 milhões de doses de vacinas contra a gripepara todos os estados das regiões Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Sudeste – incluindo São Paulo. A previsão para o início da campanha de reforço da vacinação é 7 de abril, para todo o público prioritário. Para a vacinação de 2025, a pasta adquiriu 73,6 milhões de doses.

A parceria e ampla adesão às campanhas de vacinação buscam evitar cenários como o vivido a partir de 2016, de graves quedas nas coberturas vacinais e risco de reintrodução de doenças no Brasil, como a própria poliomielite. O Ministério da Saúde reforça, no entanto, que o paísreverteu essa tendência de queda.

Nos últimos dois anos, o Brasil avançou significativamente na cobertura vacinal da população brasileira. Em 2024, o país saiu da lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas no mundo - em 2021, o Brasil ocupava o 7º lugar no ranking da Unicef/OMS. Além disso, ano passado, foi possível recuperar o certificado de eliminação do sarampo como problema de saúde pública no Brasil, concedido pela Opas/OMS – o país perdeu o título em 2019. (Com Gov.br)

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