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Geral Quarta-feira, 19 de Fevereiro de 2025, 17:06 - A | A

Quarta-feira, 19 de Fevereiro de 2025, 17h:06 - A | A

participou de reuniões

Michelle instigou Bolsonaro a dar golpe, diz Mauro Cid em delação

Mauro Cid contou ainda que general Walter Braga Netto era o “elo” entre os manifestantes, que realizaram atos antidemocráticos, e Jair Bolsonaro

Lucione Nazareth/Fatos de Brasília

A quebra do sigilo nesta quarta-feira (19.02) por parte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), revelou, entre outras coisas, que a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, foi uma das instigadoras do golpe de Estado.

De acordo com Mauro Cid, além de Michelle, outros conselheiros do ex-presidente teriam o instigado na trama do golpe, entre eles, os senadores Jorge Seiff (PL-SC) e Magno Malta (PL-ES); os ex-ministros Onyx Lorenzoni e Gilson Machado; o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP); e o general da reserva Mario Fernandes.

“O general Mario Fernandes atuava de forma ostensiva, tentando convencer os demais integrantes das forças a executarem um golpe de Estado. Compunha também o referido grupo a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Tais pessoas conversavam constantemente com o ex-presidente, instigando-o para dar um golpe de Estado. Eles afirmavam que o ex-presidente tinha o apoio do povo e dos CACs para dar o golpe”, diz Cid em trecho da delação premiada, que tem mais de 500 páginas.

O ex-ajudante de ordens, contudo, disse desconhecer se Michelle ou outros aliados levavam documentos para o ex-presidente, assim como não presenciou todos os encontros dessas pessoas, classificadas por Cid como “radicais”.

Mauro Cid revelou ainda que o general Walter Braga Netto (que foi candidato a vice na chapa de Bolsonaro) era o “elo” entre os manifestantes que realizaram atos antidemocráticos e Jair Bolsonaro.

“O General Braga Neto conversava constante com o ex-presidente. Que ele seria o elo entre os manifestantes e o ex-presidente. Que o General Braga Neto atualizava o ex-presidente sobre as manifestações”, diz outro trecho da delação.

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