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Ex-ator Guilherme de Pádua

Durante sessão na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (25.03), o deputado Luiz Lima (PL-RJ) fez duras críticas à condenação de Débora Pinho, manifestante presa pelos atos de 8 de janeiro de 2023, que pichou a estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Condenada a 17 anos de prisão, ela foi citada pelo parlamentar como exemplo de desproporcionalidade da Justiça.

Luiz Lima comparou a pena aplicada à manifestante com a de um dos casos criminais mais emblemáticos do país: o assassinato da atriz Daniella Perez, em 1992. “Guilherme de Pádua assassinou Daniella com dezoito golpes de punhal, perfurando coração, pulmão e pescoço. E sabem quantos anos ele ficou preso? Sete anos”, lembrou o deputado. “A Débora foi condenada a 17 anos por pichar uma estátua com batom”, afirmou.

O parlamentar questionou a acusação de que Débora integrava uma organização criminosa. “Quem faz parte de uma organização criminosa tem uma função. A função dela era pichar com batom a estátua?”, indagou.

Em tom crítico, Luiz Lima também fez menção a grupos armados que combateram o regime militar durante as décadas de 1960 e 1970, associando ex-militantes a figuras políticas da esquerda brasileira, como a ex-presidente Dilma Rousseff e o ex-ministro José Dirceu. Segundo ele, esses grupos realizaram sequestros, assaltos e atentados, mas muitos de seus integrantes chegaram ao poder sem pagar por seus atos. “É uma falsidade histórica danada não reconhecer que isso era atentado à vida, à democracia e à humanidade”, disse.

O deputado acusou o Supremo Tribunal Federal de atuar com viés político e fez um apelo: “STF, menos política, mais justiça e mais verdade”.

Vale destacar, que Guilherme de Pádua foi um dos doadores do ex-presidente Jair Bolsonaro: Ex-ator Guilherme de Pádua doa R$ 1 milhão à campanha de Bolsonaro

A fala de Luiz Lima ocorre no mesmo dia em que o STF iniciou o julgamento que pode tornar réus o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe de Estado.

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