12 de Março de 2025.

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Política Quarta-feira, 12 de Março de 2025, 11:17 - A | A

Quarta-feira, 12 de Março de 2025, 11h:17 - A | A

"Harmonia"

Comissões na Câmara: Hugo Motta defende regras e minimiza impasse entre partidos

Motta afirmou que as escolhas seguirão os acordos estabelecidos entre os partidos e descartou a possibilidade de interferências externas.

Rojane Marta/Fatos de Brasília

O debate sobre o comando das comissões permanentes da Câmara dos Deputados gerou tensões nos bastidores, mas, para o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), trata-se de um processo regimental e previsível, sem espaço para rupturas. Em declaração na noite de terça-feira (11), Motta afirmou que as escolhas seguirão os acordos estabelecidos entre os partidos e descartou a possibilidade de interferências externas.

O parlamentar reconheceu que há disputas naturais entre as legendas, mas reforçou que o critério de divisão das comissões já é conhecido e respeita o tamanho das bancadas. "Nenhum líder vai sair 100% satisfeito, porque cada partido tem prioridades, mas as decisões são tomadas dentro do que é possível", explicou.

Tensão sobre Relações Exteriores

O ponto mais sensível das negociações tem sido a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, reivindicada pelo PL, que deseja indicar o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para a presidência. O nome, porém, enfrenta forte resistência do PT, que tem se manifestado contra a escolha.

Motta, no entanto, reforçou que o direito do PL de comandar cinco comissões não pode ser questionado e que a disputa faz parte do processo político. "A distribuição é uma praxe regimental. Cada bancada tem sua cota, e não há como interferir nisso", afirmou, afastando a ideia de que a questão possa se tornar uma crise maior.

PL fora da Comissão de Constituição e Justiça

Outro impasse envolve a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais estratégica da Câmara. O PL também manifestou interesse no colegiado, mas, segundo Motta, um acordo firmado no início da legislatura impede que o partido reassuma o comando da comissão neste ano. Em 2023, a deputada Caroline de Toni (PL-SC) esteve à frente da CCJ.

Motta deixou claro que, apesar das pressões políticas, os compromissos estabelecidos entre as legendas serão cumpridos. "Vamos garantir que tudo seja feito da forma mais harmônica possível, mas respeitando os acordos previamente definidos", disse.

A expectativa é que as comissões sejam instaladas na próxima semana, encerrando as negociações e definindo os espaços de poder dentro da Câmara para o novo ano legislativo.

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