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Política Quarta-feira, 12 de Março de 2025, 11:01 - A | A

Quarta-feira, 12 de Março de 2025, 11h:01 - A | A

8 de janeiro

Senador defende anistia e compara penas de manifestantes a condenações por corrupção

Parlamentar compara penas aplicadas a manifestantes com casos de corrupção e cobra votação da PEC da Anistia no Congresso.

Rojane Marta/Fatos de Brasília

Durante sessão no Senado nesta terça-feira (11.03), o senador Cleitinho (Republicanos-MG) voltou a defender a anistia para pessoas condenadas por participação nos atos de 8 de janeiro de 2023. O parlamentar comparou as penas aplicadas a manifestantes com sentenças de políticos envolvidos em casos de corrupção e criticou a diferença de tratamento na Justiça.

"Acabou de sair aqui: condenado a 39 anos, líder do Comando Vermelho é colocado em liberdade pela Justiça. Quer dizer, 39 anos de condenação, e já está em liberdade", afirmou Cleitinho. O senador citou o caso de Débora, mãe de dois filhos, condenada a 17 anos de prisão por ter escrito “Perdeu, mané” com batom em uma estátua no Palácio do Planalto, contrastando com a situação do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, que, segundo ele, foi condenado a mais de 400 anos por corrupção, mas está solto e cogitando disputar eleições novamente.

Cleitinho classificou as condenações como "desproporcionais" e reforçou seu apoio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Anistia, que busca perdoar os envolvidos nos atos de invasão às sedes dos Três Poderes. "Tirem o lado ideológico e pensem: tem gente que nunca pegou em arma, que nunca cometeu crime algum, e hoje está condenada a mais de 15 anos de prisão", disse.

O senador também cobrou que os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, pautem a votação da proposta. "O Plenário é soberano. Quem for contra a anistia vota contra, e quem for a favor, vota a favor", defendeu.

Além da questão da anistia, Cleitinho criticou a possível ampliação do número de deputados federais de 513 para 527, argumentando que o aumento representaria um custo anual adicional de R$ 50 milhões aos cofres públicos. Ele também sugeriu um teto para o ICMS sobre a cesta básica, medida que, segundo ele, ajudaria a reduzir o preço dos alimentos essenciais para a população.

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