As audiências com membros da equipe ministerial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm sido utilizadas como estratégia pela oposição para tentar e desgastar o governo. Nesta quarta-feira (10.05), a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, presidida pela deputada Bia Kicis (PL-DF), aprovou convites para ouvir sete ministros do presidente.
No entanto, a quantidade de convites gerou uma questão de ordem por parte do líder da federação Psol-Rede na Câmara, Guilherme Boulos (Psol-SP). Ele questionou os requerimentos que abrangem "diversos" integrantes da equipe ministerial, afirmando que os pedidos não têm pertinência com o campo temático e área de atuação do colegiado.
Boulos argumentou que na comissão se fala de tudo, menos dos assuntos relacionados à fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, que são a temática central da comissão. Ele destacou que o deputado Evair Mello (PP-ES) fez 35 requerimentos de convocação para 18 ministérios diferentes.
Por sua vez, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), líder da minoria, criticou a questão de ordem apresentada por Boulos, afirmando que o colegiado não pode limitar sua atuação. Para ele, a comissão sempre abrangeu todos os temas, e, portanto, não faz sentido restringir sua atuação.
Os ministros que tiveram os convites aprovados na comissão nesta quarta-feira foram: Mauro Vieira (Relações Exteriores); Marina Silva (Meio Ambiente); Márcio França (Portos e Aeroportos); Sonia Guajajara (Povos Indígenas); Fernando Haddad (Fazenda); Jorge Messias (Advocacia Geral da União); e Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social).
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