Sérgio Lima / AFP

Gabinete de Segurança Institucional demitiu militar, mas negou relação com relatório da PF

O tenente-coronel André Luis Cruz Correia, que integrava a segurança presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava em um grupo de WhatsApp com militares da ativa que defendiam um golpe de Estado, e que faziam ameaças ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A informação foi revelada nesta sexta-feira (25.08) pelo blog da jornalista Andréia Sadi – no G1.

De acordo com a publicação, a informação foi descoberta pela Polícia Federal após a apreensão do celular de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).

Correia é subordinado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e foi designado para a segurança direta de Lula em março deste ano, chegando inclusive a participar de viagens recentes com o presidente, como a da Bélgica.

O blog cita que a informação da participação de André Luis Cruz no citado grupo WhatsApp golpista foi encaminhada ao Palácio do Planalto, o que resultou na demissão do militar.

Na publicação consta ainda que o ministro do GSI, general Marcos Antonio Amaro dos Santos, confirmou a saída de Correia da segurança presidencial, mas negou relação com relatório da PF, e que inclusive disse desconhecer a existência do citado documento.

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