23 de Novembro de 2024.

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Geral Sábado, 27 de Maio de 2023, 09:34 - A | A

Sábado, 27 de Maio de 2023, 09h:34 - A | A

Atos Golpistas

CPMI inicia com 449 requerimentos: Oposição quer depoimento de Dino e governistas miram Bolsonaro

A maioria dos pedidos foi apresentada pelo PT e PDT

Carlos Oliveira/ Fatos de Brasília

Desde a sua instalação na quinta-feira (25/05), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro já recebeu um total de 449 requerimentos, sendo 48 deles relacionados à quebra de sigilo. Esses pedidos serão avaliados pela comissão, composta por 16 deputados e 16 senadores titulares, além de igual número de suplentes.

Os requerimentos abrangem solicitações de acesso a informações bancárias, fiscais, telefônicas e telemáticas (dados contidos em dispositivos eletrônicos, como celulares). A maioria dos pedidos foi apresentada pelo PT e PDT.

A oposição, que é minoria na CPMI do 8 de janeiro, busca a convocação de ministros do governo Luiz Inácio Lula da Silva, principalmente Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública), que foi alvo de seis pedidos de convocação ou convite.

Entre os requerimentos relacionados ao atual governo, o ex-ministro do GSI, o general Gonçalves Dias, lidera com oito pedidos. Ele foi exonerado após a divulgação de imagens que o mostram conduzindo cordialmente invasores no Palácio do Planalto, em 8 de janeiro.

Já o ex-presidente Jair Bolsonaro é alvo dos governistas. O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) apresentou um requerimento de convite para que o ex-mandatário preste esclarecimentos. Os governistas veem Bolsonaro como um possível incentivador e "mentor intelectual" dos ataques.

Outros nomes ligados ao ex-presidente também podem ter que depor à CPMI. O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, é alvo de 11 pedidos de convite ou convocação. Além disso, foram protocolados pedidos de convocação dos ex-ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Walter Braga Netto (Defesa), ambos do governo Bolsonaro.

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, é alvo de oito requerimentos, juntamente com Ailton Barros, ambos presos e suspeitos de participação em suposta fraude no cartão de vacina do ex-presidente.

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